A tempo e o meu humor...

Felizmente as temperaturas continuam de verão e não há nada que possa abalar o meu humor!

Françoise Gilot by Pablo Picasso

e o mar aqui tão perto!

outro desenho...

Igualmente, maravilhoso!

esboço? para mim, uma obra suprema!

Pablo Picasso...

Acho que nunca tinha dito que gosto, sobretudo dos desenhos, simples e limpos de Pablo Picasso!
Quanto à figura, não direi o mesmo...

maravilhoso!

Tá quase... quase!

Quem disse que a vida é fácil?

Gesture Drawing

um final de domingo... quase assim! 

E tudo gira...

De regresso, fico feliz!

É este o espírito, só pode!!!!

desfado...

Desta vez, o António Zambujo e a Ana Moura...

Que fado, o meu!

Fui colher uma romã...

porque é tempo delas...

Fabuloso!

tempos difíceis...

Com muito, muito trabalho... imenso, desmesurado!

assim o espero!

Para o Meu Coração...

Para o meu coração basta o teu peito, 

para a tua liberdade as minhas asas.
Da minha boca chegará até ao céu
o que dormia sobre a tua alma.

És em ti a ilusão de cada dia.
Como o orvalho tu chegas às corolas.
Minas o horizonte com a tua ausência.
Eternamente em fuga como a onda.

Eu disse que no vento ias cantando
como os pinheiros e como os mastros.
Como eles tu és alta e taciturna.
E ficas logo triste, como uma viagem.

Acolhedora como um velho caminho.
Povoam-te ecos e vozes nostálgicas.
Eu acordei e às vezes emigram e fogem
pássaros que dormiam na tua alma.

Pablo Neruda

o meu coração...

tão a propósito... Esta Gente

Esta gente cujo rosto 

Às vezes luminoso 

E outras vezes tosco

Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis

Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre

Pois a gente que tem
O rosto desenhado
Por paciência e fome
É a gente em quem
Um país ocupado
Escreve o seu nome

E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada

Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo
Sophia de Mello Breyner Andresen

Guy Denning 

um país liberto,  uma vida limpa, um tempo justo...

branco sobre branco

uma pequena maravilha, no fundo do baú das minhas memórias!

 branco afectuoso!

Toda a poesia é luminosa

Toda a poesia é luminosa, até
a mais obscura.
O leitor é que tem às vezes,
em lugar de sol, nevoeiro dentro de si.
E o nevoeiro nunca deixa ver claro.
Se regressar
outra vez e outra vez
e outra vez
a essas sílabas acesas
ficará cego de tanta claridade.
Abençoado seja se lá chegar.

Eugénio de Andrade

abençoado...

A biblioteca à tua espera!

Uma imagem, especialmente, para os meninos do pré-escolar e do 1ºano

sejam bem-vindos!

Cerâmica contemporânea...

No museu de cerâmica de Barcelos!

António Vasconcelos Lapa, um nome a registar!

traços a giz...

numa rua de Florença...

Absolutamente, genial!

Não posso adiar o coração

Não posso adiar o amor para outro século

não posso

ainda que o grito sufoque na garganta

ainda que o ódio estale e crepite e arda

sob montanhas cinzentas

e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço

que é uma arma de dois gumes

amor e ódio

Não posso adiar

ainda que a noite pese séculos sobre as costas

e a aurora indecisa demore

não posso adiar para outro século a minha vida

nem o meu amor

nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração

António Ramos Rosa 

Vezes sem fim, as vezes que li e publiquei este poema... encantador...

Que tempo este...

Ainda ontem, o sol e um banho maravilhoso no mar...

 hoje, um dia cinzento e chuvoso... que triste me sinto! 

estranhamente, encantador...

A praia quase deserta...

Carolina Buzio

Nós, os livros e ao longe o nadador salvador, meio adormecido! 

Algures, por aí...

a tentar aproveitar as últimas réstias de sol...

e a energia deste mar...

Quase, quase, de regresso às aulas!

Ainda estou em modo férias!!!

                                                                       ilustração de Marie Mainguy

encostar-me a ti...

"tenho vontade de deixar tudo e deitar-me, encostar-me a ti, pousar a cabeça, o corpo,
eu,
no descanso silencioso dos teus ombros,
e adormecer à procura de respostas..."
Pedro Chagas Freitas

 

tão completa de ti!!!

saladas, frescas...

a base da alimentação, cá em casa, sempre originais!

Continuam a saber tão bem!

Ideias para o PAA...

A preparar o ano que começa... ler, reler, pesquisar!

entretanto, perco-me noutros assuntos!!!

o verão...

A melhor estação, sobretudo pelos trapinhos que vestimos!

leves, frescos, lindos... o verão deveria ser eterno!

A caminho...

Sob o encantamento de um céu nublado, de azuis pastéis e águas límpidas e cristalinas!

uma paragem para um café, quente e forte, porque o tempo assim o exige!

Em Cerveira... ateliers livres

Sob a responsabilidade do professor Henrique Silva, o mestre, foram realizados os ateliers de Pintura, Cerâmica/ Escultura, Arte Digital e Gravura.

 

Bom, bom foi viver o acontecimento...

Ainda a bienal...

Uma serigrafia de um artista plástico, presente na bienal...

lamento, não me recordo o nome!!!

A minha selecção...

Algumas das obras que gostei muito!

foi tão bom voltar...

Cerveira... estive lá!

É sempre bom regressar passados 10 anos...

Fomos à BIENAL!!!

o lendário galo...

Barcelos, uma cidade genuinamente, portuguesa, repleta de simbolismo, cor, folclore, tradições, paisagens deslumbrantes e gentes, particularmente hospitaleiras!

A figura mais carismática é sem dúvida o lendário Galo de Barcelos.

Diz a lenda que um peregrino a caminho de Santiago de Compostela foi salvo milagrosamente da forca, graças a Santiago, quando o cantar de um galo se fez ouvir de forma surpreendente!

Uma história apaixonante da qual emanou um símbolo que faz parte da identidade de um povo!

Abençoadas as mãos dos muitos artesãos que a partir de um pedaço de barro deram forma, cor e vida a tantas figurinhas!